Carl adora escondidinho, então, de vez em quando, esse é o jantar aqui em casa. Ou o acompanhamento do almoço. O escondidinho da gente é o tradicional: macaxeira com charque. Com carne de sol, fica ainda mais gostoso, mas nunca fiz em casa. Também não me aventurei ainda a usar outras raízes. Qualquer dia desses, testo e conto por aqui.
O escondidinho parece complicado, mas não é. Dá um pouco de trabalho, mas compensa pelo seu alto grau de gostosura. Dia desses, na falta de charque, o escondidinho foi de queijo gruyère. Ficou muito bom também!
Os ingredientes do tradicional são:
- 1 kg de macaxeira
- 1 xícara de leite
- 1/3 de xícara de leite de coco (opcional, mas fica mais gostoso!)
- 2 colheres de sopa de manteiga
- 450g de queijo coalho
- 400g de charque
- 1 cebola picada
- Meio tomate picado
Seguinte: cozinhe a macaxeira até ela ficar bem molinha e espere esfriar um pouco. Bata no processador, com parte do líquido, até formar um creme liso. Você também pode usar um espremedor de batatas, mas aviso logo que cansa, hein?
Coloque a macaxeira em uma panela com a manteiga. Ligue o fogo médio, misture bem e depois acrescente o leite. Mexa e deixe ferver por uns 5 minutos. Acrescente 300g de queijo coalho ralado e o leite de coco. Mexa de vez em quando por mais uns 10/15 minutos. Ajuste e o sal e reserve.
O preparo da charque é bem simples também. Deixe-a de molho por umas 3 horas. Depois, cozinhe na panela de pressão com bastante água por 40 minutos. Assim, ela vai desfiar fácil, fácil.
Desfie a charque e, na mesma panela, refogue a cebola no azeite por uns 5 minutos. Depois acrescente a charque e mexa por mais 10. Finalize com o tomate, mais uns três minutos e tá pronta.
A montagem é nessa ordem: purê, charque, purê, queijo coalho (150g) ralado.
Para finalizar (ufa!), cerca de 20 minutos no forno pré-aquecido (200 graus), para o queijo gratinar. Essa receita rendeu a travessa da foto e mais duas bem pequenas (porção individual pirangueira).
Depois de 40 dias na Europa, minha mãe me perguntou o que eu queria comer. Como chegaria a Recife à noite, disse prontamente: ESCONDIDINHO DE CHARQUE!
ResponderExcluirMeu almoço preferido é feijão, farinha e charque. Mas, como à noite esse costume é meio bizarro pra gente, pedi o escondidinho.
Meu estômago tá aqui colando às costas com essa tua receita, que é um pouquinho diferente da que fazem aqui em casa, mas que deve ser igualmente deliciosa! (L)
Olá, sou de Recife, mas moro em São Paulo há 2 anos. Tive que comentar nesse post e deixar claro que isso é pura maldade com quem mora longe! hahahhaa Brincadeira. Vim pra dizer que o blog é uma delícia. Parabéns!
ResponderExcluir:*
Olá,sou de Salvador, conheci o blog através do Rainhas do Lar, parabéns pelo blog lindo. As receitas são deliciosas e muito bem explicada! Adorei! Frequentarei sempre, viu?
ResponderExcluirAh, o escondidinho parece está divino!
Bianca
Oi Rapha! Engraçado que ontem mesmo eu li (não lembro onde) alguém comentando que a macaxeira de SP não é boa. É duro mesmo viver sem macaxeira. Que bom que tu gostou do blog. Digo logo que adoro o raphanomundo :)
ResponderExcluirE, Bianca, volte sempre mesmo. E, qualquer coisa, é só gritar!
Tu es fina mesmo!!! Anel no dedo só pa rebolar né???
ResponderExcluirO pimentão ficou massa (recebi mts elogios) -finalmente acertei algo na cozinha,o iogurte deu pra fazer em 2h pq minha sogra tem um paninho pra coar que é super fininho (voal) e consegue retirar o soro em coisa de horas - acho que a temperatura daqui ajuda tb (vou levar um pedaço do pano pra tu). Consegui me redimir da beringela louca...
Com o molho de queijo chedar eu me superei. Sabe o q eu fiz??
Peguei umas 6 fatias dessas de bandeija de queijo chedar, uma colher de sopa de cream cheese e esmigalhei o chedar, coloquei no mircoondas por 30 seg. e depois mexi pra uniformizar: simplesmente genial! Super comestivel e com cara de profissional!
Óa tu arrasa visse! amoooooooo